segunda-feira, 25 de julho de 2011

PROJETO TEIA CULTURAL


O Projeto Teia Cultural é uma proposição da APDARTES (Associação Peabiruense para o Desenvolvimento das Artes), associação de direito privado sem fins lucrativos ou político partidária, inscrita no CNPJ MF sob n.º 13.047.539/001-48, situada em Peabiru, Estado do Paraná, cujo aplicador indicado para o empenho é o Sr. Wanderley Mafra, Monitor de dança e artes cênicas.


INSCRIÇÕES DE 26 A 29 DE JULHO (3º A 6º DESTA SEMANA) NA SALA DA APDARTES (ANEXO I DA PREFEITURA MUNICIPAL)


INTRODUÇÃO

Arte e cultura são sempre usadas como se fossem sinônimos.

Entretanto Cultura é muito mais abrangente, pois se refere a tudo o que circundeia os homens como a religião, ciência, culinária, moda, etc.

A arte representa só um pequeno pedaço da cultura, mas seu alcance é enorme. Quando se ouve musica ou se assiste dança, quando se olha um quadro, se lê um livro, ou até mesmo vai ao teatro, vivencia-se um momento especial na sua vida, uma catarse de seus sentimentos, de via recíproca, o que o torna um receptáculo de sensações outras e novas.

O encontro com qualquer forma de arte parece estimular os sentidos de uma maneira especial. Não somente porque pode ser um encontro que nos emociona, mas também porque pode nos levar a pensar, pois cada artista expressa, nas suas obras, a sua visão sobre o mundo. E com isso uma determinada cultura.

Logo a Dança, o Teatro são instrumentos fundamentais na expressão da cultura e das artes, fato este que estriba conceitual e concretamente o presente projeto.


PÚBLICO ALVO

Crianças, Jovens, Adolescentes e Adultos de ambos os sexos da comunidade de Peabiru, com ênfase às crianças e adolescentes em risco (conforme orientação do CRAS) e com olhar especial às pessoas da melhor idade. Atuar-se-á em Escolas Estaduais e Municipais de Peabiru.


OBJETIVO GERAL

Promover através da dança de salão e do teatro, a cidadania, a promoção social e a elevação da autoestima das crianças, jovens, adolescentes, adultos e pessoas da melhor idade de nosso município.


OBJETIVOS ESPECIFICOS

· Criar oportunidades para que crianças, jovens, adolescentes e melhor idade tenham um encontro com a cultura através da arte;

· Ser instrumento colaborador aos programas desenvolvidos pelo poder público para o combate as drogas, ao álcool, ao tabagismo e a violência;

· Promover este encontro através da realização periódica de Oficinas de Teatro para adolescentes e jovens, visando futuramente a formação de companhias de teatro que tenham vida própria, para representar a si mesmo e ao nosso município;

· Realizar Oficinas de Dança de Salão para pessoas da melhor idade, jovens e adultos;

· Criar oficinas de danças contemporâneas (street-dance e hip-hop);

· Formar um grupo de dança folclórico, pertinente a cultura peabiruense, como reavivamento de nossa tradição paranaense, com intuito de levar estas apresentações a outras plagas;

· Criar um aspecto multicultural, ou seja, através da dança e do teatro, estimular as crianças, jovens, adultos e melhor idade à descoberta dos encantos da literatura, utilizando-se dos espaços da Biblioteca Pública e da Biblioteca Cidadã Prof. Antonio Bassi.


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O Projeto Teia Cultural será em sua aplicação, dividido em 04 (quatro etapas) cíclicas, ou seja, sempre estarão cumprindo tais etapas, para novamente recomeçar com o mesmo procedimento.

1º Etapa

Formar parceria (não onerosa financeiramente para nenhum dos lados) com as escolas estaduais e demais instituições que trabalhem com nosso publico alvo.

2º Etapa

Divulgar para nosso município a existência do projeto e como ele funciona, trabalho feito com a divulgação sala por sala nas escolas estaduais e municipais e também nas instituições pertinentes.

3º Etapa

Nuclear as oficinas, ou seja, ao trabalhar com o publico alvo direcioná-los a grupos específicos de acordo as aptidões, para facilitar o desenvolvimento dos alunos.

4º Etapa

Após um período de 3 a 5 meses formar pequenos grupos e organizar apresentações ao público, com impulso e apoio da APDARTES (Associação Peabiruense para o Desenvolvimento das Artes).

terça-feira, 19 de julho de 2011

FILME: "O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA"

Idi Amim Dada: foi um ditador que reinou por oito anos (1971-1979) em Uganda, pais centro-africano. Digite no Google seu nome e a lista de atrocidades deste ditador dobrarão páginas e páginas (muito embora a imprensa internacional inventasse muitas delas). Segundo historiadores, cerca de 300.000 mil ugandenses foram mortos pelo presidente de então.
O Filme “O Último Imperador da Escócia” (The Last King of Scotland, 2006) mescla a historia real de Idi Amim com a história fictícia de um recém formado médico escocês que por acaso vai prestar serviços médicos humanitários em Uganda e aos poucos se vê envolvido nas malhas do poder de um soberano megalomaníaco e populista (semelhança com alguns ditadores da América Latina não será mera coincidência). Pela admiração a Escócia, Idi Amim se intitulava “O Último Rei da Escócia”.
Sem violência explícita, o filme torna-se uma aula de história, política e de como o poder revela em alguns homens o seu lado mais sombrio. Forest Whithaker ganhou o Oscar de melhor ator pela atuação como Idi Amim. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PEABIRUENSES PARTICIPAM DO ESPETACULO "A GUARDIÃ DO FOGO"

Parte da Cia. Arte Teatro Peabiruta





A Cia. Arte Teatro Peabiruta, grupo teatral Peabiruense, participou do espetáculo “A Guardiã do Fogo”, na abertura da Festa do Carneiro no Buraco-2011, em Campo Mourão.
Com os atores Wanderley Mafra, Alex Valenti, Lucas Dias e Aline Mafra, o grupo peabiruense fez parte do cast de encenação da história de criação de Campo Mourão e do Prato Típico.
O espetáculo ao ar livre, apresentado na Arena de Rodeio do Parque de Exposição de Campo Mourão, no sábado que antecede o dia do prato típico, contou com a participação de diversos artistas e técnicos.
Envolvendo atores, bailarinos, turma do circo, banda de música e atiradores do Tiro de Guerra, o show mostra que o fogo, a essência da história, deve ser sempre protegido pela magia de seu povo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CIA. ARTE PEABIRUTA NO ESPETÁCULO "A GUARDIÃ DO FOGO"

A Cia. Arte Teatro Peabiruta, grupo teatral nascido dentro da APDARTES-Associação Peabiruense para o Desenvolvimento das Artes, participou do espetáculo “A Guardiã do Fogo”, na abertura da Festa do Carneiro no Buraco-2011, em Campo Mourão.



Com os atores Wanderley Mafra, Alex Valenti, Lucas Dias e Aline Mafra, o grupo peabiruense fez parte do cast de encenação da história de criação de Campo Mourão e do Prato Típico.


Em primeiro plano os atores Wanderley Mafra e Alex valenti. Ao fundo Lucas Dias.


O espetáculo ao ar livre, apresentado na Arena de Rodeio do Parque de Exposição de Campo Mourão, no sábado que antecede o dia do prato típico, conta com a participação de diversos artistas e técnicos.



Envolvendo atores, bailarinos, turma do circo, banda de música e atiradores do Tiro de Guerra, o show mostra que o fogo, a essência da história, deve ser sempre protegido pela magia de seu povo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

A inocência filtra as dores do mundo. Neste caso, o filme “O menino do Pijama Listrado” (The Boy in the Stripped Pyjamas, 2008, EUA, Inglaterra ) mostra como a ingenuidade, a esperança cativante da infância pode tornar amena atrocidades como as dos dias terríveis do campo de concentração de Auschwitz, na 2º Guerra Mundial.

O filme, fiel ao livro homônimo de John Boyne, mostra Bruno, um menino de 8 anos, cujo pai por ser promovido no exército de Hitler, muda de Berlim para uma casa em um bosque, próximo ao campo de Concentração de Auschwitz. O pai, comandante do campo, aparece rígido e austero, não deixando claro a família o que acontece naquela “fazenda” misteriosa, onde as chaminés lançam fumaça negra e de malcheirosa pelos ares (cremação dos judeus). Bruno, brincando, vai pelo bosque até a cerca do campo de concentração e faz amizade com um menino judeu prisioneiro no campo (de uniforme judeu, daí vem o pijama listrado). Bruno de um lado, o menino do outro e a cerca eletrificada os separando.

O filme é grandioso, por não ter uma cena sequer que envolva sangue e violência, sempre tratando o tema da guerra, holocausto e extermínio de forma sutil, indireta, como se tivéssemos vendo tudo pelos olhos da inocência dos dois meninos, os quais não entendem nada do que acontece em sua volta, justamente por terem em si a pureza dos dias.

Um filme que com seu final arrebatador, pode levar ás lágrimas até os corações mais resistentes as emoções genuínas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FILME "TERRA VERMELHA": CAPITALISMO E OS ÍNDIOS GUARANIS

Assistindo o filme “Terra Vermelha” (“BirdWatchers” – “La terra degli uomini rossi”- Itália / Brasil, 2008), tem-se uma noção de como o povo e a cultura indígena é sobrepujada, sufocada pelos dias capitalistas. Impressiona a cena do Índio Guarani Nádio comendo a terra, para mostrar ao agricultor “dono” das terras, que eles, índios são parte natural daquela terra.
A história do filme (um paradoxo: ficcional, mas real) passa-se no Mato Grosso do Sul, onde uma comunidade indígena Guarani-Kaiowá busca manter íntegra sua cultura, suas origens.
Neste cenário, o abuso do álcool, a tentativa de suicídio são formas de fuga encontradas pelos índios, os quais percebendo-se sem identidade, perdem a vontade de viver.O suicídio de duas adolescentes no começo do filme mostra bem isto: aparelho de celular e esmalte nas unhas, confronto entre cultura secular e capitalismo consumista.
Encena-se que no conflito secular pela disputa de terras com os fazendeiros da região, um jovem índio se encontra com a filha de um fazendeiro, a assim se observa que todos os seres humanos são iguais.
Em outro foco, fica evidente o choque de culturas e civilizações, nesta mania que temos de taxar o nosso modo de viver como o modo certo.
A direção do filme é do cineasta nascido no Chile e criado na Itália, Marco Bechis, que deixa claro que antes dos europeus aqui chegarem, a terra já tinha seus donos: os índios.
Vale a pena conferir o filme.